terça-feira, 18 de abril de 2017

OS CINCOS MODAIS DE TRANSPORTES MAIS UTILIZADOS NO BRASIL

1 – Rodoviário O transporte rodoviário é o mais conhecido e utilizado em toda a extensão do território nacional. A distribuição por meio de caminhões e carretas nas rodovias brasileiras vem crescendo desde a década de 50, e atualmente é responsável por 76% da distribuição de insumos e produtos industrializados em todo o Brasil. Por ser um modal de transporte rápido e com uma rota flexível, ele é aconselhável para o transporte a curta distância de produtos acabados ou semiacabados, produtos com alto valor agregado como eletro e também perecíveis como grãos, laticínios e carnes. As principais vantagens do modal de transporte rodoviário: Acessibilidade, pois conseguem chegar em quase todos os lugares do território brasileiro; Facilidade para contratar ou organizar o transporte; Flexibilidade em organizar a rota; Pouca burocracia quanto à documentação necessária para o transporte; Maior investimento do governo na infraestrutura das rodovias se comparada aos outros modais. As principais desvantagens do modal de transporte rodoviário: Alto custo de frete, por causa do impacto direto que pedágios e alto valor do combustível geram; Baixa capacidade de carga; Menor distância alcançada com relação ao tempo utilizado para o transporte; Maiores chances da carga ser extraviada, por causa de roubos e acidente
2 – Ferroviário O transporte por meio de ferrovias é uma opção de modal de transporte adequada para cargas de grandes volumes, que percorrerá longas distância e terá um destino fixo, pois este modal não tem a mesma flexibilidade de rota que o rodoviário desfruta. Possui baixo custo se comparado com outros modais de transporte e conta com alta capacidade para transportar produtos em grande escala e pesados. É ideal para transportar commodities em alta quantidade, como minério de ferro, produtos siderúrgicos, derivados do petróleo, fertilizantes, mercadorias agrícolas, entre outros. As principais vantagens do modal de transporte ferroviário: Baixo custo, porque tem baixa incidência de taxas e utiliza combustíveis mais baratos; Grande capacidade de carga; Menor risco de acidentes e maior segurança no transporte da carga; As principais desvantagens do modal de transporte ferroviário: Rotas fixas e inflexíveis; Pode depender de outros modais de transporte para fazer com que as cargas cheguem efetivamente aos seus destinos finais; Falta de investimento governamental em ferrovias; Necessita de maiores transportes.
3 – Aéreo A principal característica do modal de transporte aéreo é a agilidade e a facilidade em percorrer longas distância, no território nacional e internacional. Esse modal é uma ótima opção quando os fatores tempo de entrega e segurança são um requisito para a sua empresa. Apesar de ter limitações no volume de carga, tamanho, peso e quantidade a ser transportado, é ideal para produtos eletrônicos, produtos frágeis ou com curto prazo de validade ou de consumo. As principais vantagens do modal de transporte aéreo: Percorre longas distâncias independentemente dos acidentes geográficos que a rota possa ter; Trânsito livre e exclusivo; Aeroportos próximos ou em centros urbanos; Modal com o menor tempo de entrega da carga; Menor custo com embalagens, pois a carga é menos manuseada durante seu trânsito. As principais desvantagens do modal de transporte aéreo: Limitação na quantidade de carga transportada; Custo mais elevado do que os demais modais de transporte citados; Necessita de terminais de acesso; Pode depender de outro modal. 
4 – Aquaviário O modal de transporte aquaviário é indicado para o transporte de produtos com baixo valor agregado, apesar de ser capaz de transportar produtos de diversas espécies e em todos os estados: líquido, sólido e gasoso, desde que em estejam bem armazenados e em containers adaptados. Capaz de transportar em bastante quantidade, como o modal ferroviário. Assim como o modal aéreo pode transportar por longas distâncias, no entanto rapidez e agilidade não é um diferencial. Por ser uma modal que utiliza vias aquáticas, não disputa espaço com outros modais de transporte, porém tem um alto custo no seguro das mercadorias. As principais vantagens do modal de transporte aquaviário: Capacidade de transportar grandes quantidades; Percorre longas distâncias; Baixo risco de avarias nas mercadorias; Baixo custo de frete; As principais desvantagens do modal de transporte aquaviário: Tempo de trânsito longo; Burocracia na documentação de desembaraço da mercadoria; Necessita de terminais especializados para embarque e desembarque; Alto custo no seguro de cargas; Baixo investimento do governo em portos e fiscalização para liberação das mercadorias; 
5 – Dutoviário O modal de transporte dutoviário é possibilitado por meio da implantação de dutos e tubos subterrâneo, submarino ou aparente. Esse transporte é possibilidade basicamente pelo controle de pressão inserida nesses dutos. É um modal que permite o transporte a longas distancias e em grandes quantidades. Apesar te ter um alto custo de implantação e um percurso inflexível, tem um baixo custo operacional. Esse tipo de modal é recomendado para fluídos líquidos, gases e sólidos granulares. As principais vantagens do modal dutoviário: Percorre longas distâncias com baixos custos operacionais; Transporta grande volume de carga de forma constante; Alta segurança e confiabilidade do transporte; As principais desvantagens do modal dutoviário: Alto custo de investimento inicial e fixo; Possibilidade de acidentes ambientais em grande escala; Necessidade de licença para atuação; Trajeto fixo com baixa flexibilidade dos pontos de bombeamento.5 – Dutoviário O modal de transporte dutoviário é possibilitado por meio da implantação de dutos e tubos subterrâneo, submarino ou aparente. Esse transporte é possibilidade basicamente pelo controle de pressão inserida nesses dutos. É um modal que permite o transporte a longas distancias e em grandes quantidades. Apesar te ter um alto custo de implantação e um percurso inflexível, tem um baixo custo operacional. Esse tipo de modal é recomendado para fluídos líquidos, gases e sólidos granulares. As principais vantagens do modal dutoviário: Percorre longas distâncias com baixos custos operacionais; Transporta grande volume de carga de forma constante; Alta segurança e confiabilidade do transporte; As principais desvantagens do modal dutoviário: Alto custo de investimento inicial e fixo; Possibilidade de acidentes ambientais em grande escala; Necessidade de licença para atuação; Trajeto fixo com baixa flexibilidade dos pontos de bombeamento.

SISTEMA PEPS

 O PEPS – Primeiro a Entrar Primeiro a Sair ﴾em inglês, First In First Out – FIFO﴿ – é uma maneira bastante eficaz e segura de gerenciar um estoque. Neste modelo, o seu estoque funciona como uma fila simples, onde as coisas que chegaram primeiro vão embora primeiro e as que chegaram por último, vão embora por último. Neste método o valor do estoque da sua empresa será calculado a partir dos primeiros itens estocados. Este modelo de gestão garante que o seu estoque esteja sempre organizado e que cada operação realizada tenha custo e lucro real, e não apenas baseado em estimativas. Além disso, por meio do PEPS os artigos que são retirados do estoque seguem uma ordem lógica e sistemática, deixando o estoque sempre organizado. Dessa forma é mais fácil evitar que haja venda de produtos mais novos antes de produtos antigos, o que pode causar perdas para várias empresas, como as que vendem itens perecíveis.

ADMINISTRÇÃO DE COMPRAS NAS EMPRESAS

A administração de compras ou gestão de compras é a atividade responsável pela aquisição de materiais e matérias primas dentro da empresa de acordo com as políticas específicas a cada organização, incluindo os cálculos relacionados à despesa com estocagem e depreciação, análise dos sistemas de custeio e avaliação das instalações. Parte essencial no processo de suprimentos, a administração de compras possibilita um melhor aproveitamento dos recursos disponíveis na empresa evitando­se gastos desnecessários com a aquisição de materiais, depreciação e estocagem. Cabe ao administrador de compras planejarem as aquisições de forma a realizá­las no tempo correto, na quantidade certa e verificar se recebeu efetivamente o que foi adquirido, além de trabalhar o desenvolvimento de fornecedores. Para isso o administrador deverá manter um fluxo contínuo de suprimentos de modo a atender a demanda da produção evitando excedente, que podem gerar custos, e gerando um mínimo de investimentos a fim de não afetar a operacionalidade da empresa. Caberá ao profissional ainda administrar os contratos com os fornecedores e realizar as negociações de forma justa e honesta, garantindo sempre as melhores condições para a empresa, principalmente no que se refere às condições de pagamento equilibrando preço, prazo e qualidade. Desta forma, a empresa terá garantidos o aumento em sua produtividade, pois não haverá o problema de falta de materiais e perda de prazos, além de realizar compras com o menor custo possível impactando diretamente no faturamento final da organização. Existem inúmeros softwares e ferramentas operacionais que podem auxiliar o administrador de compras na sua tarefa de manter um cadastro atualizado dos fornecedores e um fluxo confiável de matérias primas e materiais. O administrador de compras geralmente possui formação em administração ou logística e acaba se especializando na área através de cursos livres que podem ser feitos até mesmo online.

PÚBLICO PRIVADO

 Mesmos antes do agravamento da crise política e econômica, o governo de Dilma Rousseff havia lançado um amplo pacote de concessão conhecido como programa de investimento em logística, em 2012. No entanto, o projeto encontrou dificuldades para avançar devido ao fato de não haver empresas suficientemente interessadas em investir. O setor privado reclama das restrições impostas pelo governo na participação dos Leilões ‐ as empresas não achavam o retorno financeiro suficientemente atraente para um negócio considerado arriscado. Entre as condições colocadas pelo governo para a parceria com o capital privado estava alimentação no período de concessão. Uma empresa que construísse uma Rodovia, por exemplo, poderia explorar financeiramente por até trinta e cinco anos, período que o investidor is consideram baixo para obter o lucro desejado. Além disso, as regras também fixavam uma taxa de retorno máximo para investidores. Para o governo, essas regras eram necessárias para garantir o retorno financeiro que considerava adequado aos cofres públicos e trazer mais benefícios aos usuários ao impedir que os investidores cobrassem preços abusivos de empresas pessoas que utilizassem a malha de transportes. Com o afastamento temporário de Dilma Após a aprovação do processo de impeachment do Senado, em maio, o vice Michel Temer assumiu a presidência interina sinalizando que deve flexibilizar as regras das concessões, com objetivo declarado de retirar os ''excessos de interferência do estado''. Seja qual for o modelo da concessão adotado, o desafio do governo é atrair o capital privado sem que o estado perca a capacidade de gerenciar os investimentos da matriz de transporte e garantir o retorno adequado a sociedade.

CONCESSÕES

Com as contas públicas desequilibradas, o governo federal não tem dinheiro em caixa para bancar as obras necessárias a ampliação da malha de transporte pelo Brasil. Uma das alternativas para desatar esse nó Logístico tem sido a adoção de um modelo conhecido como concessão. Concessão é o sistema pelo qual o governo transfere a iniciativa privada serviços de construção, Reformas, infraestrutura e administração de rodovias, ferrovias, hidrovias, portos e aeroportos. Nessas transferências, as empresas fazem um investimento que, naturalmente, terá algum retorno financeiro. Por exemplo, uma empresa assume as obras de duplicação de uma Rodovia. Em troca, ela recolhe o pedágio cobrado dos motoristas. Para ganhar uma concessão, uma empresa deve oferecer em leilão a melhor oferta de serviços e investimentos‐ na construção de novos ramais Ferroviários e terminais Portuários‐ ou, no caso das rodovias federais, as menores tarifas de pedágio.

CUSTOS ELEVADOS

Ausência de uma matriz de transporte eficiente acarreta prejuízos para os produtores e afeta a economia como um todo. O fato de a soja ter de percorrer uma distância maior encarece o produto e o torna menos competitivo no mercado externo. O levantamento da câmera de logística do Ministério da Agricultura constatou que, em 2014, as 4 milhões de toneladas de soja de milho deixaram de ser produzidas Devido os elevados custos logísticos, que inviabilizaram financeiramente o negócio.O problema é que o investimentos em obras infraestrutura que poderiam minimizar a situação andam em um ritmo menor do que o desejado. Segundo o estudo da Fundação Getúlio Vargas encomendado pelo Sindicato da Construção o déficit de infraestrutura do Brasil e da ordem de 500 milhões de dólares. Para efeito de comparação, em 2015 segundo projeções do setor, os investimentos em infraestrutura alcançaram 106,4 bilhões de reais, uma redução de 19% em relação ao ano anterior.
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INFRAESTRUTURA DEFICIENTE



O Brasil enfrenta um Déficit de infraestrutura logística. Ou seja, faltam rodovias, hidrovias, ferrovias e aeroportos estrutura portuária para atender a uma demanda reprimida. Afora isso, nossa matriz é extremamente desequilibrada. Um país de dimensões continentais como o Brasil, que movimenta mercadorias internamente exporta porta grande volume de grãos e minérios produzidos em áreas distantes do litoral, deveria usar, de forma integrada, várias modalidades de transporte. Não é o que acontece mais de 60% de todo o transporte do país acontecem rodovia. As hidrovias, ideais para o transporte de grãos do interior para o litoral representam apenas 13% da Matriz. A distorção na matriz de transporte brasileira data do século XIX. Até a década de 1920, a maior parte do frete era feita por ferrovias por navegação. Entre 1928 e 1955 a rede de ferrovias cresceu 20% enquanto as rodovias aumentou em 400%. Essa expansão foi vinculada ao Complexo agroexportador café, principalmente na região sudeste. A expansão das rodovias foi mantida mesmo após a crise do café, principalmente na região sudeste a expansão das rodovias foi mantida mesmo após a crise do café, em 1929, nos governos de Getúlio Vargas. Prosseguiu o governo de Juscelino Kubitschek e sob o regime militar, períodos de expansão da indústria automobilística estrangeira no Brasil. Hoje, qualquer ideia sobre modernização, manutenção e expansão da Matriz de transportes se baseia na intermodalidade ou transporte intermodal a integração das várias opções de transportes por exemplo transportar determinada a carga para caminhão até o trem ou barcaça que a levará até o porto para exportação.

























A SITUAÇÃO DA MATRIZ BRASILEIRA RODOVIAS

As rodovias são hoje o principal meio de transporte de passageiros e cargas no Brasil. São cerca de 1,7 milhões de quilômetros de estradas, com apenas 13% asfaltados. Pior: entre as pavimentadas, 48,6%se encontram em estado de conservação regular, ruim ou péssimo.
 FERROVIAS A malha ferroviária é menor do que a necessária e tem trechos precários. Quase totalmente privatizada a partir de 1997, os cerca de 30 mil quilômetros de ferrovias praticamente não se alteram há quatro décadas. Atualmente, somente 30% da produção brasileira é transportada sobre trilhos.
HIDROVIAS Dos quase 42 mil quilômetros de rios navegáveis, apenas 22 mil são aproveitados. A expansão da rede depende da compatibilidade entre o destino geográfico dos rios e a direção dos fluxos de carga para transporte. A hidrovia Solimões ‐ Amazonas responde por 77% do transporte hidroviário brasileiro.
PORTOS Os portos estão entre os principais gargalos da matriz. Na ponta das redes rodoviária, ferroviária e fluvial, eles constituem a porta de saída de mais de 90% das exportações e de entrada de insumos industriais. O Brasil necessita ampliar seus portos e docas.
 DUTOS E AEROPORTOS O gasoduto Bolívia‐Brasil é a principal via de transporte de petróleo e gás no país. O transporte aéreo corresponde a menos de 1% da matriz brasileira. O governo federal prioriza a reforma e a modernização de aeroportos como o Galeão ﴾RJ﴿ e Guarulhos ﴾SP﴿. Também recebem investimentos aeroportos ociosos com maior potencial para a intermodalidade, como ao de Viracopos.
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TRASNPORTE POR DUTOS OU TUBULAÇÕES

Fundamental para o transporte de gás, petróleo, e água para a agricultura e a indústria. Também responde por parte do abastecimento urbano.

TRANSPORTE HIDROVIÁRIO

Que inclui os rios, a navegação costeira (chamada cabotagem) e a transatlântica. É feito por barcaças e navios, que são mais lentos, porem muito mais baratos para grandes volumes.

TRANSPORTE AÉREO

Dentro do país e para o exterior. O frete é mais caro, mas o ideal para o transporte de cargas deliciadas e perecíveis ou de urgência para as industrias.

TRANSPORTE TERRESTRE

 composto de rodovias e ferrovias. As rodovias são indicadas para interligar pontos próximos e cargas urgentes, mas não volumosas. Já as ferrovias são adequadas a trajetos médios e longos, para grande volulmes.

MATRIZ DE TRANSPORTES

A matriz de transportes do Brasil e do Estado de São Paulo, demonstra um desequilíbrio entre os diferentes modais, o que aponta para a necessidade de readequações que promovam maior competitividade e desenvolvimento econômico sustentável. Matriz de transporte é o conjunto de meios de que um pais dispõe para transportar pessoas e, principalmente, mercadoria. A ideal é aquela que consegue equacionar de forma adequada as distâncias e a geografia das regiões a ser atravessadas, as características do produto transportado e as exigências econômicas sociais, minimizando custos financeiros e ambientais.

sexta-feira, 7 de abril de 2017

ROTAS MARITÍMAS

Corredores de alguns quilômetros de largura tentando evitar as descontinuidades de transporte terrestre, ligando portos ﴾principais elementos da interface marítimo/terrestre﴿. As rotas têm pontos obrigatórios de passagem, locais estratégicos, com limitações físicas ﴾costas, ventos, correntes marinhas, profundidade, recifes, gelo﴿ e fronteiras políticas. Ao estabelecer laços comerciais entre os continentes, o transporte marítimo abrange 90% da procura intercontinental de mercadorias. Permite transportar mercadorias que representam aproximadamente um terço do valor total do comércio global. É responsável por milhões de postos de trabalho existentes e desempenha um papel fundamental em estimular novos empregos.

INTEGRANTES DO GRUPO

Esse blog foi criado com objetivo dinâmico pedagógico, pelas alunas ANA LAURA GALIOTTO, GABRIELY MIRANDA SILVA, JESSICA APARECIDA E STH...