terça-feira, 18 de abril de 2017

PÚBLICO PRIVADO

 Mesmos antes do agravamento da crise política e econômica, o governo de Dilma Rousseff havia lançado um amplo pacote de concessão conhecido como programa de investimento em logística, em 2012. No entanto, o projeto encontrou dificuldades para avançar devido ao fato de não haver empresas suficientemente interessadas em investir. O setor privado reclama das restrições impostas pelo governo na participação dos Leilões ‐ as empresas não achavam o retorno financeiro suficientemente atraente para um negócio considerado arriscado. Entre as condições colocadas pelo governo para a parceria com o capital privado estava alimentação no período de concessão. Uma empresa que construísse uma Rodovia, por exemplo, poderia explorar financeiramente por até trinta e cinco anos, período que o investidor is consideram baixo para obter o lucro desejado. Além disso, as regras também fixavam uma taxa de retorno máximo para investidores. Para o governo, essas regras eram necessárias para garantir o retorno financeiro que considerava adequado aos cofres públicos e trazer mais benefícios aos usuários ao impedir que os investidores cobrassem preços abusivos de empresas pessoas que utilizassem a malha de transportes. Com o afastamento temporário de Dilma Após a aprovação do processo de impeachment do Senado, em maio, o vice Michel Temer assumiu a presidência interina sinalizando que deve flexibilizar as regras das concessões, com objetivo declarado de retirar os ''excessos de interferência do estado''. Seja qual for o modelo da concessão adotado, o desafio do governo é atrair o capital privado sem que o estado perca a capacidade de gerenciar os investimentos da matriz de transporte e garantir o retorno adequado a sociedade.

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