segunda-feira, 6 de novembro de 2017

Estratégia utilizada para distribuição de produtos e materiais

Ter um bom produto não basta. É necessário que esse produto chegue até o cliente certo, na quantidade certa e no momento ideal. Mas muitos fabricantes não dispõem de recursos financeiros para comercializar diretamente seus produtos. Custaria muito dinheiro para uma empresa de balas, por exemplo, montar pequenas lojas em todo o Brasil a fim de atender seu público ou mesmo despachar seu produto pelo correio. Para resolver isso, surgem os canais de distribuição, com seus intermediários, que suprem parte do trabalho do fabricante. Principais intermediários Por meio de seus amplos contatos, experiências e escala de operação, os intermediários disponibilizam produtos e os tornam acessíveis ao mercado-alvo, preenchendo a lacuna de tempo e espaço entre quem fabrica e quem quer comprar. Eles representam, distribuem e podem até mesmo vender o que é produzido. Assim, podem oferecer a uma empresa mais eficiência e eficácia na distribuição. Alguns exemplos dos principais intermediários atuantes em um canal de distribuição são: Varejista: realiza a venda de bens e/ou serviços diretamente ao cliente final. Por exemplo: supermercado, papelaria, farmácia, bazar, loja de calçados etc. Atacadista: compra e revende mercadorias para varejistas, outros comerciantes, estabelecimentos industriais, institucionais e comerciais. Não vende em pequenas quantidades para clientes finais. Por exemplo: atacadista farmacêutico que vende apenas para farmácias. Distribuidor: vende, armazena e dá assistência técnica em uma área geográfica delimitada de atuação e, na maioria das vezes, busca atender demandas mais regionalizadas. Por exemplo: distribuidora de vinhos. Agentes (relações de longo prazo) e Corretores (relações de curto prazo): pessoas jurídicas comissionadas contratadas para vender produtos de uma empresa. Por exemplo: representantes de venda, corretores imobiliários, corretores de seguros etc. Os canais de distribuição A seleção e o gerenciamento dos canais de distribuição são umas das atividades fundamentais do marketing. Engloba a construção de uma série de mecanismos e de uma rede por meio da qual a empresa chega ao mercado, mantém-se em contato com seus clientes e realiza uma série de atividades fundamentais, que vão desde a geração de demanda até a entrega física dos produtos. Os canais de distribuição podem desempenhar algumas tarefas para o negócio, como prestação de informações sobre o produto, customização, garantia de qualidade, oferta de produtos complementares, assistência técnica, pós-venda e logística. O objetivo principal é garantir a disponibilidade do produto para os clientes. Formas de distribuição Existem três formas básicas de distribuição: exclusiva, seletiva e intensiva. A escolha de um canal de distribuição eficiente é uma importante etapa do marketing, pois é por meio dela que a empresa atingirá seu público-alvo. Sistema de distribuição exclusiva: o próprio fabricante escolhe seus revendedores, autorizando-os a distribuir de forma exclusiva os produtos e controlando grande parte das atividades desses revendedores. Neste caso, o fabricante deve vender por meio de um ou de poucos intermediários. Normalmente, é o sistema utilizado quando a natureza do negócio precisa da lealdade do distribuidor. Um bom exemplo são as concessionárias de veículos autorizadas. Nesse sistema, quando se fala em varejo, os intermediários podem ser representantes comerciais, que levam o produto aos pontos de venda, ou redes de lojas que tenham a exclusividade na distribuição do produto.
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Administração de Armazéns

Os armazéns são espaços idealizados para armazenar produtos em quantidade, onde habitualmente esse armazenamento não é feito de uma forma aleatória, isto porque estes mesmos armazéns servem como plataformas de escoamento. Assim, pretende-se que os mesmos tenham uma estrutura coerente e organizada permitindo com isso recepcionar, manobrar e expedir os mais diversificados tipos de produtos com um controle moderado das condições ambientais e de segurança (Magee, 1977, p. 148). Evoca-se e bem, que a principal função de um armazém é todo o processo inerente à sua capacidade de organização interna, geri-la permite falar-se de processamento e gestão de stocks. Essa boa gestão permite o encaminhar dos diferentes produtos para os diferentes clientes, estabelecendo um circuito devidamente identificado que se inicia na recepção de um produto até ao seu escoamento. Considerando este percurso, podem-se definir várias funções de desempenho dentro de um armazém (Magee, 1977, p. 148-149): Recepcionar os produtos. Os produtos chegam a um armazém por diversos meios, a partir do momento em que entram, o armazém torna-se o fiel depositário, tendo como função principal o responsabilizar-se por todo o material. Configurar os produtos. Ao entrarem os produtos devem ser registados, esse registo é feito com o número de entrada, marcação por meio de um código, ou outro processo adequado. Qualificar os produtos. No espaço de armazenagem existem áreas específicas para os diversos produtos, o que permite uma localização e uma armazenagem mais criteriosa. Expedir os produtos para o armazém. Com o tipo de armazenagem específica e objetiva torna-se mais fácil o manuseamento e pesquisa do produto. Separação e preparação de pedidos. No armazenamento, os produtos são acomodados e protegidos até serem selecionados para utilização, o acomodamento correto permite que o processo de manuseamento se torne mais célere e eficiente. Ordenar os pedidos. Os pedidos ao entrarem devem ser verificados até estarem completos, para além disso devem ser analisados exaustivamente para que não se verifiquem quaisquer omissões. Expedição dos produtos. Após a seleção de todos os produtos, estes devem ser embalados e enviados para o veículo que efetuar o seu transporte. Ao saírem devem levar sempre os respectivos documentos de expedição (guia de remessa) e o documento financeiro (fatura). Organizar os registos. O registo de pedidos é extremamente importante para que exista uma organização interna, permitindo assim uma reposição correta dos produtos expedidos. Os armazéns têm formas e especificidades diferentes, têm a ver basicamente com o tipo de produto, daí se afirmar que podem ser utilizados como um depósito de um determinado produto, sendo parte integrante do processo produtivo do mesmo; dando como exemplo deste tipo de processamento físico, as caves de vinhos, são meramente pontos de processamento onde o envelhecimento de um produto, neste caso, o vinho ocorre. Pode afirmar-se que os armazéns têm uma função de proteção, para além da função de gestão de stocks e de controlo e manutenção dos produtos

Benefícios para a sociedade em relação á Concessão

 Ter uma melhor efetividade no que se diz respeito aos que contribuem para Previdência Social, que inclusive faz parte do rol dos artigos que tratam dos princípios da seguridade Social, que inicialmente consiste em propiciar a redução das desigualdades sociais, devendo o direito previdenciário garantir uma distribuição melhor dos benefícios. O estudo do benefício previdenciário auxílio-doença é um instrumento de proteção social na atuação da Seguridade Social 2

Concessão do serviço público

O Direito Administrativo é um ramo do direito público relacionado à atuação estatal que visa o interesse público e, sendo assim, a prestação de serviços públicos à população constitui uma das principais finalidades da administração pública. A concessão de serviços públicos pode ser comum, quando não envolver contraprestação pecuniária do parceiro público ao parceiro privado, que é a concessão de serviços públicos ou de obras públicas de que trata a lei 8.987/95, e algumas espécies, dentre elas, a concessão de serviço público e a concessão de serviço público precedida da execução de obra pública, dispostas no art. 2º da Lei 8.987/95, in verbis: II - concessão de serviço público: a delegação de sua prestação, feita pelo poder concedente, mediante licitação, na modalidade de concorrência, à pessoa jurídica ou consórcio de empresas que demonstre capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco e por prazo determinado; III - concessão de serviço público precedida da execução de obra pública: a construção, total ou parcial, conservação, reforma, ampliação ou melhoramento de quaisquer obras de interesse público, delegada pelo poder concedente, mediante licitação, na modalidade de concorrência, à pessoa jurídica ou consórcio de empresas que demonstre capacidade para a sua realização, por sua conta e risco, de forma que o investimento da concessionária seja remunerado e amortizado mediante a exploração do serviço ou da obra por prazo determinado;

CUSTOS LOGÍSTICOS NA ECONOMIA BRASILEIRA

 A carência de informações sobre custos logísticos no Brasil torna freqüente a utilização de dados defasados. O grande problema é que estes dados não necessariamente representam a nossa atual realidade, tornando difícil, entre outras coisas, a comparação com outros países. Além de tudo, a falta de um histórico acaba inviabilizando a análise da evolução do nosso custo logístico. Diante deste cenário, o Centro de Estudos em Logística realizou uma pesquisa sobre Custos Logísticos no Brasil buscando números e metodologias que respondessem as principais questões relacionadas ao tema. Assim, em Janeiro deste ano, iniciamos uma pesquisa e logo nos deparamos com uma imensa dificuldade de obtenção de dados sobre o país. Além de pouco atualizadas, muitas informações são imprecisas e incompletas. Outras não são disponíveis, ou mesmo não existem. Isto ocorre não apenas no que se refere aos dados de custos, mas em logística em geral.

Concessões em logística

As concessões do governo na área de logística podem sustentar o bom resultado do investimento no país, segundo o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Apesar do aumento na taxa básica de juros e do rebaixamento da nota do Brasil pela agência de classificação de risco Standard & Poor’s (S&P), as políticas públicas ainda podem melhorar as expectativas e impulsionar o crescimento da Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) no ano.
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ANÁLISE DA MATRIZ DE TRANSPORTE BRASILEIRA: CONSUMO DE ENERGIA E EMISSÃO DE CO2.

 A matriz de transporte brasileira é desbalanceada, devido ao histórico enfoque de investimentos governamentais no modo rodoviário, o que é inadequado ponto de vista econômico e ambiental para um país continental, como o Brasil. Diante disso, o objetivo deste trabalho é estimar o consumo de energia e a emissão de dióxido de carbono (CO2) do setor, com base na matriz de transporte atual. Além disso, foram consideradas alterações nas matrizes individuais de dez produtos que estão entre os de maior volume e representatividade para a economia brasileira. Para tanto, propuseram-se quatro cenários com intuito de verificar o impacto de possíveis alterações na matriz. Ao final, foram sugeridas melhorias, considerando-se ações de transferência modal e/ou alteração de fontes de energia. Os resultados mostram ser possível reduzir em até 21% o consumo de energia e até 75% as emissões de CO2.
 Palavras-chave Matriz de Transporte; Consumo de Energia; Emissão de Dióxido de Carbono

GARGALOS

Gargalos logisticos Enquanto a média geral de gastos foi de 8,5% em relação à receita líquida, o setor de bebidas gastou 12,1%. As deficiências da infraestrutura logística brasileira permeiam todos os setores de transporte. Rodovias, portos e aeroportos sofrem com a falta de investimento, afetando a demanda e elevando os gastos O gargalo atinge empresas de vários segmentos, mas os setores de bebidas é um dos que mais gastaram com logística no ano passado, segundo a pesquisa Custos Logísticos 2011, do Instituto de Logística e Supply Chain. Enquanto a média geral de gastos foi de 8,5% em relação à receita líquida, o setor de bebidas gastou 12,1%. As deficiências da infraestrutura logística brasileira permeiam todos os setores de transporte. Rodovias, portos e aeroportos sofrem com a falta de investimento, afetando a demanda e elevando os gastos. De acordo com o Banco Mundial, o custo da logística no Brasil equivale a 20% do PIB, o dobro dos países ricos.

Transporte e armazenagem são principais gargalos para competitividade logística no Brasil 

Os maiores custos logísticos no país estão relacionados ao transporte de longa distância (38%), curta distância (16%) e armazenagem (18%). Os dados foram divulgados em uma pesquisa da Fundação Dom Cabral que avaliou as despesas com logística em relação à receita de 126 empresas brasileiras em 2012. Em alguns setores, como o de bens de consumo, os gastos afetam diretamente o preço final dos produtos. Fatores estruturais, como dificuldade de acesso e distribuição nas regiões metropolitanas, além de estradas em más condições, reduzem a competitividade logística no Brasil, revela a pesquisa. Por isso, a localização dos centros de distribuição é um fator muito importante quando se pensa em resolver os gargalos logísticos no país. Uma das soluções apontadas pelos empresários seria a maior oferta de plataformas de armazenagem nas regiões metropolitanas apenas 14 gargalos no comércio mundial de alimentos, mas eles são fundamentais para a segurança alimentar de toda a população do planeta. São portos e pontos de comercialização fundamentais para a compra, a venda e a distribuição de alimentos, de acordo com um recente relatório da Chatham House, centro de estudos com base no Reino Unido. Três deles estão na América Latina: o canal do Panamá, as rodovias do interior brasileiro e os portos do sul e sudeste do Brasil. Outros desses pontos de gargalo incluem o estreito de Gibraltar, as ferrovias do interior dos Estados Unidos, o estreito de Hormuz (no Oriente Médio) e o estreito de Dover, no norte da Europa, por exemplo. Mas as mudanças climáticas, a estrutura deficiente e as potenciais crises poderiam colocar em risco essas rotas de comércio. "Há pontos de gargalo marítimos (estreitos e canais), costeiros (portos) e terrrestes (estradas, ferrovias e hidrovias), e o comércio global de alimentos depende fortemente deles", afirma o estudo. "Interrupções em um ou mais desses pontos poderiam ter enormes impactos. Os preços globais dos alimentos, o abastecimento de mercados locais, a sobrevivência de comerciantes e agricultores e a provisão de comida para as comunidades mais vulneráveis dependem do movimento contínuo de bens através de fronteiras e oceanos."

INTEGRANTES DO GRUPO

Esse blog foi criado com objetivo dinâmico pedagógico, pelas alunas ANA LAURA GALIOTTO, GABRIELY MIRANDA SILVA, JESSICA APARECIDA E STH...